Depois de estudar no Conservatório de Toulouse, e no Conservatório Sweelinck de Amsterdão, Jean Tubéry decidiu dedicar-se a um instrumento com um repertório ainda a ser redescoberto: a corneta. Seguiu depois  para estudar com Bruce Dickey na Schola Cantorum em Basel, onde obteve o diploma de concertista. Tocou depois com os ensembles Clemencic Consort, Clément Janequin, Concerto Palatino, Les Arts Florissants, Collegium Vocale de Gand, Concerto Vocale, Hesperion XXI, Huelgas, Cantus Cölln, Elyma, La Petite Bande, Il Giardino Armonico, etc. Em 1990, fundou o conjunto La Fenice, com o qual ganhou o Primeiro Prêmio no Concurso Internacional de Música Antiga de Bruges e Malmö. O interesse pelo repertório vocal também o levou à regência coral, que estudou com Hans Martin Linde e Pierre Cao. Assim, foi solicitado por grupos como Jacques Moderne (Tours), Dunedin Consort (Edimburgo), Noruega Solistenkor (Oslo), Nederlands Kamerkoor (Amsterdam), Arsys Bourgogne, Vox Luminis (Namur), os mestres e o coro da Radio-France (Paris), bem como o Coro de Câmara de Namur do qual foi o maestro titular de 2002 a 2008, ano em que foi convidado para dirigir Academia Internacional de Ambronay. Gravou para as etiquetas Ricercar, Accent, Erato, Harmonia Mundi, Sony Classical, Virgin, Opus 111, Naïve, Alpha, bem como para inúmeras emissoras nacionais de rádio e televisão na Europa, Japão, Estados Unidos e América Latina. A série discográfica "O Legado de Monteverdi" produzida com a etiqueta Ricercar de 1995 a 2001, foi saudada pela imprensa especializada como um "grande acontecimento no universo do século XVII" (box set Diapason d'Or 2018). Em 2003, recebeu dois Grand Prix da Charles Cros Academy com o Ensemble La Fenice por suas gravações dedicadas a Matteo Romero e Giovanni Gabrieli; quanto às feitas por ocasião dos aniversários das grandes figuras do século XVII (Marc-Antoine Charpentier, Giacomo Carissimi, Johann Pachelbel, Dietrich Buxtehude), foram unanimemente aclamadas pela imprensa musical internacional, reconhecendo “um rigor musicológico ao serviço de uma inventividade artística sempre renovada”. Em 2010, a sua versão do Te Deum de Charpentier foi eleita a versão de referência pela revista Classica; a sua actividade abarca também um repertório posterior até Johann Sebastian Bach, incluindo um volume de Cantatas de Natal, descrito como "uma das mais belas gravações de cantatas, apesar de seus antecessores". Em 2015, por ocasião do 25.º aniversário do Ensemble La Fenice, dirigiu e encenou L'Orfeo de Monteverdi, com os favoriti de La Fenice. Jean Tubéry ensina Corneta nos Conservatórios Superiores de Paris e Lyon, bem como Improvisação no Conservatório Real de Bruxelas. Ele foi convidado para dar master classes em muitos institutos internacionais: European Vocal Center, Mannes College em Nova York, Summer University of Connecticut, Case University of Cleveland, Schola Cantorum of Basel, Oxford University, Musikhochschule of Trossingen e de Würzburg, Sibelius Akademie de Helsinque, Musikuniversität de Graz. Em 2001, foi nomeado Chevalier de l'Ordre des Arts et des Lettres e dirigiu “Rappresentatione” de Cavalieri no Théâtre Royal de la Monnaie (Bruxelas). Em 2006, recebeu o Prêmio Liliane Bettencourt da Academia de Belas Artes de Paris por seu trabalho com o Coro de Câmara Namur. No ano seguinte gravou para a Arte e RTBF as obras vocais de Pachelbel e um oratório de Pietro Torri (recriação). Foi então eleito Personalidade Musical do Ano pelo diário nacional belga "Le Soir". Em 2013, Jean Tubéry foi elevado à categoria de Cavaleiro na Ordem das Palmas Académicas por seu trabalho musicológico e educacional em Yonne (Bourgogne-Franche-Comté), onde reside com o ensemble La Fenice desde 2001.